Se você viveu os anos 90 e 2000, com certeza já teve (ou desejou) um celular Nokia. A marca finlandesa dominou o mercado de telefonia móvel por anos, sendo sinônimo de resistência, bateria infinita e, claro, do icônico jogo Snake. Mas como essa gigante surgiu? E o que aconteceu para que ela saísse do topo?
Origens: De Papel a Tecnologia
Acredite se quiser, mas a Nokia começou em 1865 como uma fábrica de papel na Finlândia. Com o tempo, a empresa expandiu suas operações para diferentes áreas, como borracha e eletrônicos. Foi só na década de 1980 que a Nokia entrou de vez no mundo da telefonia móvel.
A Era de Ouro dos Celulares
Nos anos 90 e 2000, a Nokia virou líder mundial em celulares. Modelos como o Nokia 3310 e o Nokia 1100 se tornaram verdadeiros fenômenos. Seus aparelhos eram famosos pela durabilidade, bateria de longa duração e design inovador para a época.

Além disso, a marca inovou ao lançar celulares com antenas internas, toques personalizáveis e o lendário jogo Snake, que conquistou milhões de fãs.
A Queda: O Erro que Custou Caro
Mesmo dominando o mercado, a Nokia demorou para adotar o sistema operacional Android. Em vez disso, apostou no Symbian, que não acompanhou a revolução dos smartphones. Enquanto Apple e Samsung avançavam com telas sensíveis ao toque e sistemas mais modernos, a Nokia ficou para trás.

Em 2013, a empresa vendeu sua divisão de celulares para a Microsoft, mas a tentativa de reviver a marca com os Windows Phones não deu certo.

O Retorno da Lenda
Nos últimos anos, a Nokia tem feito um retorno ao mercado de smartphones sob a gestão da empresa HMD Global. Apostando na nostalgia, relançou o Nokia 3310 com um design atualizado e também entrou na briga dos smartphones Android.

Embora não tenha o mesmo impacto de antes, a marca ainda é lembrada com carinho pelos fãs da tecnologia e da era dos celulares resistentes.
A história da Nokia é um exemplo clássico de como a inovação pode transformar (ou destruir) uma empresa. Mesmo tendo perdido o trono dos celulares, a marca segue viva no coração dos nostálgicos e ainda tenta encontrar seu espaço na nova era dos smartphones.