Antigamente as coisas eram muito mais legais, as coisas eram muito mais fofinhas a gente tem tanta saudade da nossa infância né, então hoje eu resolvi fazer uma lista para trazer coisas que vão te fazer voltar a ser criança!
Mimeógrafo

O mimeógrafo era tipo a “impressora raiz” dos professores! Funciona assim: o professor escrevia à mão ou datilografava as atividades em um papel especial chamado estêncil, que tinha uma camada de carbono.
A mágica acontecia quando esse estêncil era colocado na máquina. Com a ajuda de um feltro encharcado de álcool, o texto era transferido para outras folhas. E aí vinha o truque: quanto mais álcool, mais nítida ficava a impressão!
Caneta de 4 cores

Ah, a caneta de 4 cores… símbolo máximo da organização (ou da bagunça colorida) nos tempos de escola. Quem nunca se sentiu poderoso ao apertar um daqueles botõezinhos e escolher entre azul, preto, vermelho e verde? Era quase como ter superpoderes na ponta dos dedos.
Tinha sempre aquele ritual: começar com o azul para as anotações, o vermelho para sublinhar, o verde para algo importante (que a gente nunca sabia bem o quê) e o preto… bom, o preto quase sempre ficava esquecido. E claro, tinha o desafio supremo: apertar todas as cores ao mesmo tempo e ver a caneta travar, só para depois ficar tentando destravar com os dentes.
Ela não era só uma caneta, era um acessório de status, um brinquedo nas horas vagas e, para os mais ansiosos, um ótimo clique-clique para passar o tempo. Se você já teve uma dessas, com certeza sabe o quanto era especial. E se nunca teve… bom, talvez ainda seja tempo de corrigir esse erro!
Encapar Caderno!

Encapar caderno era quase um ritual de passagem no começo do ano letivo. Antes mesmo das aulas começarem, lá estava a missão: tesoura, durex, plástico transparente (ou aquele papel contact traiçoeiro) e uma pilha de cadernos novinhos esperando para serem vestidos para o ano inteiro.
Os mais caprichosos faziam tudo milimetricamente certo, sem bolhas, sem rugas, deixando os cadernos com cara de loja. Já os menos habilidosos (ou impacientes) terminavam com um festival de bolhas de ar, dobras tortas e um extra de durex segurando tudo no lugar. E quem nunca se arrependeu de não ter deixado uma folguinha na borda e viu o plástico soltando depois de uma semana?
Lápis de Tabuada

O lápis de tabuada era praticamente um amuleto da matemática para quem estava aprendendo a multiplicar. Quem nunca teve (ou quis ter) aquele lápis colorido, cheio de números ao longo do corpo, que prometia ser a salvação na hora das contas?
No começo do ano, ele vinha novinho, com a tabuada toda visível, pronto para ser consultado a qualquer momento. Mas conforme os dias passavam e a ponta ia sendo apontada sem dó, lá se iam as tabuadas do 2, do 3, do 4… Até que chegava o desespero: justo a do 7, que já era difícil, desaparecia!
Festa Junina

Festa Junina na escola nos anos 90 era um evento esperado o ano inteiro. Não tinha essa de rede social pra postar, mas a ansiedade era real: quem ia dançar quadrilha com quem? O vestido da caipirinha ia ser rodado o bastante? E o bigode de lápis de olho no caipira, será que ia borrar?
O pátio da escola virava um verdadeiro arraial, com bandeirinhas coloridas balançando no vento e aquela mistura de cheiro de pipoca, pé de moleque e quentão (no caso, só o sem álcool pra criançada). A barraca do pescaria fazia sucesso – e a gente sempre torcia pra pescar aquele prêmio misterioso que, no fim, era um chaveiro ou um bloquinho de anotações.
Mas o auge mesmo era a quadrilha. O ensaio era confusão pura, com muita risada e gente errando o lado na hora do “anarriê” e do “balancê”. E quando a música tocava no dia, valia tudo: tio segurando filmadora VHS gigante, professora ajudando os atrasados a pegarem o ritmo e aquela emoção de escutar o “Olha a chuva!” e todo mundo fingindo se proteger.
Hora do Recreio!

A hora do recreio nos anos 90 era o momento mais esperado do dia. O sinal batia e, em segundos, a sala de aula se transformava num verdadeiro pit stop de Fórmula 1: cadernos jogados na mochila, lanche na mão e todo mundo saindo em disparada pro pátio.
Tinha sempre aquela divisão clássica: a turma do futebol, que improvisava um jogo com qualquer coisa que lembrasse uma bola; os que preferiam brincar de queimada ou amarelinha; e os que só queriam sentar num cantinho e trocar figurinhas ou papéis de carta cheios de cheirinho.
Mas o recreio passava rápido demais! Quando o sinal tocava de novo, vinha aquele coro de “ahhh, já?” e a volta pra sala sempre era acompanhada de promessas: “amanhã a gente continua a brincadeira”, “vou levar mais figurinhas” ou “amanhã eu chego mais cedo pra pegar o gol bom”.
Recreio nos anos 90 era isso: bagunça, correria, amizade e pequenas alegrias que a gente só entende quando olha pra trás e sente saudade.